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sábado, 31 de outubro de 2015

NOVIDADES da construção em equipamentos

NOVIDADES da construção em equipamentos
BM 30
BOMBA PARA CONCRETO E CONCRETO PROJETADO (SPRITZBETON)



BM 30 C
BOMBA DE LAGARTAS PARA BETOES E CONCRETO PROJETADO



TSR 7
TURBOSOL TSR 7. UNIDADE COM LAGARTAS PARA APLICA��ES DE SPRITZBETON. TOTAL AUTONOMIA DE MOVIMENTO



D R A G O N
SISTEMA PARA SPRITZBETON

Turbosol D R A G O N Para qualquer tipo de requisição ou informação, utilizar o módulo (página "CONTACTOS").  [Leis]

APEMAT 190 MISTURADORA E TRANSPORTADORA EL�TRICA MONOF�SICA DE PEDREGAIS SEMI SECOS PARA FUNDA��ES DE PAVIMENTOS

APEMAT 190 MISTURADORA E TRANSPORTADORA EL�TRICA MONOF�SICA DE PEDREGAIS SEMI SECOS PARA FUNDA��ES DE PAVIMENTOS



Em busca de produtividade, fôrmas evoluíram nas últimas décadas

Em busca de produtividade, fôrmas evoluíram nas últimas décadas

Com advento do concreto armado, as fôrmas ganharam papel crucial não só na arquitetura e engenharia, mas também numa gestão de obras produtiva

 
Redação PE
Estima-se que as primeiras construções tenham surgido por volta de 8 mil anos antes da Era Cristã. Com os gregos e os povos romanos, as técnicas de construção foram se aprimorando com a criação de materiais e argamassas cada vez mais resistentes. Pesquisas mostram que o concreto já era usado por volta do século IV a.C.
Depois de centenas de anos de evolução, o concreto armado, junto com a arquitetura moderna no século XX, dominou os processos construtivos em quase todas as partes do mundo.
As fôrmas são cruciais nesse processo. Elas modelam e dão fôrma a qualquer peça em concreto, além de atender às exigências arquitetônicas e muitas vezes estruturais de dimensões e formatos. Dessa maneira, garantem o posicionamento e harmonia de acordo com a complexidade das peças estruturais.
Elemento provisório, as fôrmas de concreto evoluíram nas últimas décadas. Da madeira serrada, passando pelas chapas de madeira revestida, hoje também existem fôrmas de aço, alumínio, de plástico e até de papelão.
A SH Fôrmas, uma das líderes de mercado no Brasil, teve origem no final dos anos 60. Erick Barros, engenheiro de desenvolvimento da SH, diz que a fabricante sempre busca inovações. “Há dois anos, trabalhamos com o Sistema Multiform que atende às geometrias mais complexas”, explica.
Multiform SH é um sistema de fôrmas desenvolvido para obras pesadas como complexo de barragens, no setor da infraestrutura e industrial. A montagem é feita pelos próprios operários das obras sob a instrução de técnicos da SH, sem necessidade de especialização ou treinamento prévio. Esse sistema foi utilizado, por exemplo, na obra do Rodoanel Mário Covas e também na obra da duplicação da rodovia Ayrton Senna no acesso ao aeroporto de Guarulhos.
“Também destaco o sistema de escoramento de alumínio que é leve e com capacidade elevada de carga”, explica Erick. O sistema tubular suporta até 13,5 toneladas por poste em condições adequadas de projeto e conta com um sistema chamado Lumisystem. “É um produto voltado para o mercado de infraestrutura e é bastante utilizado para construção em obras com pé direito alto e cargas elevadas como viadutos, estádios esportivos, edificações industriais e obras pesadas de infraestrutura como hidrelétricas, termelétricas, portos, ferrovias entre outras”, completa o engenheiro.
A SH também conta com o sistema de mesa deslizante, ideal para execução de grandes lajes. Ele é formado por um conjunto de perfis castelados e treliças apoiado sobre consoles especiais que retransmitem toda a carga de concretagem aos pilares da obra. A montagem da mesa é feita no solo (que deve ser nivelado) e em local próximo a estrutura a ser construída, assim evita-se grandes movimentações dentro do canteiro.

PARCERIA COM EMPRESAS ESTRANGEIRAS

Há 63 anos no mercado, a Mills é uma empresa brasileira com capital aberto. Desde sua fundação, a empresa busca oferecer produtos inovadores aos seus clientes, importando equipamentos do exterior ou desenvolvendo novos produtos, de acordo com a demanda dos mercados em que atua. A Mills já atuou em obras emblemáticas como a construção de Brasília, do estádio Maracanãzinho, a reforma dos Arcos da Lapa e do Polo Petroquímico de Camaçari.
“A Mills sempre foi de vanguarda”, afirma Maria Alice Moreira, diretora comercial da empresa. “As primeiras formas industrializadas eram de chapa batida, de compensado, não eram formas modulares e a partir dos anos 80, começamos o fornecimento de formas de alumínio no país”, completa. O fornecimento foi possível graças à parceria com a canadense Aluma System Incorporated e na época era um dos produtos mais avançados.
Em 1996, parceria com a alemã Noé possibilitou trazer para o Brasil um novo sistema. “ Na década de 90 nós inovamos com as formas modulares SL 2000”, relata Maria Alice. Ainda em uso, a SL-2000 é um sistema de formas leves, projetado para transporte e montagem manual, de maneira fácil e rápida. “É um sistema muito utilizado para fundação e estações de tratamento de água e esgoto”, completa a diretora.
O sistema é composto por poucos componentes e pode ser utilizado em todas as fases da obra e em diversos tipos de projetos. As formas SL 2000 podem formar geometrias poligonais ou circulares, independente do tipo de terreno. Com a flexibilidade e simplicidade do sistema, que não necessita de mão de obra especializada para a sua utilização, o sistema de formas SL 2000 propicia o aumento da produtividade na obra, com a redução de custos e de cronograma.
Na última década, as novidades da Mills também acompanharam a evolução do setor em terras estrangeiras. O sistema Alu-L, todo em alumínio, é indicado para aplicação em grandes áreas e representa ganho em produtividade. “É um sistema de painéis de formas de grande área, estruturado com perfis de alumínio especiais revestidos com chapa compensada plastificada de elevada resistência”, detalha a diretora.
A leveza dos painéis permite tanto o manuseio individual, quanto a possibilidade de formar painéis únicos de até 30m², e transportá-los até a próxima etapa de concretagem. O sistema suporta altas pressões de concretagem, viabilizando um excelente acabamento no concreto, segunda a fabricante.
Além do Alu-L, nos últimos anos, a Mills também apresentou o chamado Easy Set, considerado uma das grandes novidades do setor. “Esse sistema foi amplamente utilizado nos projetos do Programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal”, informa Maria Alice.
Constituído por painéis com perfil extrudado, fabricados com reduzida quantidade de soldas, o Easy Set proporciona baixo nível de manutenção e excelente acabamento do concreto, segundo a fabricante. “De fácil manuseio, são as formas mais leves do mercado, garantindo maior agilidade nos processos de montagem”, diz a diretora.
Segundo a Mills, empresas como Odebrecht e Grafisa fazem bastante uso do sistema. “Esse sistema tem modificado o perfil nos canteiros de obras”, garante a diretora. Na análise dela, a mão de obra no setor sai das mãos do pedreiro e é transferida para um montador de forma. “Além disso, temos um recall de apenas 5% na execução das obras.”, finaliza.

ULMA NA LINHA 4 DO METRÔ DO RIO

Marca global com mais de 25 filiais pelo mundo, a ULMA é uma das fabricantes mais citadas quando o assunto é fôrma. “Todos os anos fazemos atualização de nossos sistemas”, explica João Carlos Fonseca, gerente técnico da marca.
Dentre as inúmeras soluções da ULMA, o gerente destacou a fôrma ORMA que é modular e usada para obras mais pesadas de infraestrutura ou com a necessidade do trabalho em conjunto com um guindaste.
Para João Carlos, o país ainda não incorporou os sistemas industriais. “O mercado de edificações está um pouco atrasado nesse sentido”, relata. Para ele, muitas obras ainda preferem usar sistemas convencionais. “O uso de soluções industriais e modulares exige mais planejamento, em compensação, você ganha em produtividade”, defende.
Entre as novidades da empresa está o chamado sistema ATR, utilizado na Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro. “É formado por consoles em que estão acoplados o sistema de fôrma ENKOFORM VMK, plataformas de trabalho e sistema hidráulico de avanço que permite o movimento a área de concretagem, sem a necessidade de grua”, explica o gerente.
Automatizado, o sistema ATR é muito mais produtivo que um sistema “trepante” convencional. “A cada quatro metros de concretagem, o sistema avança, sem necessidade nenhuma de grua. Trabalhos de movimentação que eram feitos em três ou quatro dias podem ser realizados em quatro horas”, diz.
Segundo a ULMA é a primeira vez que esse sistema está sendo usado em uma obra do metrô com pilar inclinado no Brasil. Utilizado há 10 anos em países como Canadá e Estados Unidos, o sistema chegou a dois anos no Brasil. “Para seu uso, é preciso boa avaliação e geralmente ele é indicado para estruturas altas, acima de 50 metros. O metrô do Rio, por exemplo, são dois pilares com cerca de 72 metros de altura”, finaliza.

COLABORARAM PARA ESTA MATÉRIA

Erick Barros – Engenheiro de desenvolvimento da SH

Maria Alice Moreira – Diretora comercial da Mills

João Carlos Fonseca – gerente técnico da ULMA

Compressores de ar ainda são imprescindíveis na construção

Compressores de ar ainda são imprescindíveis na construção

Especialistas garantem: nada substitui a aplicação dessa tecnologia em operações específicas de demolição e pedreiras

 
Redação Portal dos Equipamentos
Embora não tenham tanto destaque como os equipamentos sobre rodas ou esteiras, os compressores de ar continuam com espaço garantido nos canteiros. Há algum tempo, percebeu-se no mercado certa queda na utilização desse tipo de tecnologia, o que se deve, em parte, à maciça entrada dos martelos hidráulicos acoplados em escavadeiras e retroescavadeiras, “casamento” que há anos rouba a cena nos trabalhos de demolição.
Mas os especialistas são unânimes ao afirmar que uma escavadeira não consegue substituir um compressor nos serviços quando há necessidade ar comprimido, já que o martelo é eficiente apenas na parte bruta de uma obra. Além de mais limitado, pode causar vibrações nas máquinas onde é acoplado, exigindo manutenção em curtos intervalos de tempo e rápida substituição de componentes com vida útil reduzida. Os compressores conquistaram maior popularidade em pedreiras, funcionamento de perfuratrizes, fundações prediais, injeção de concreto, limpeza de asfalto e obras de demolições com martelos hidráulicos.
O setor de construção movimenta duas frentes de negócios no mercado de compressores: a primeira abrange modelos até 90 pcm, destinados a obras de saneamento, pavimentação e reforma de rodovias. O segundo envolve os compressores da classe de 900 pcm, utilizados para desmonte de rocha em projetos de construção e mineração.
Uma frota bem estruturada – especialmente as especializas em aluguel de compressores – dispõem desde modelos de 60 a 1050 pcm, a pressão de 7 bar a 25 bar. Os mais indicados para os trabalhos em pedreiras são os de 900 pcm a 8 bar de pressão, que possuem elevado alcance para trabalhar em área com profundidade de até 23 metros de mina. Para profundidades maiores, como as de fundações de prédios, são utilizados modelos de maior pressão, como os de 900 pcm a 25 bar.
Em atividades como limpeza de asfalto são utilizados compressores com 250 pcm a 8 bar. Nos trabalhos de corte de asfalto, nas obras da Sabesp e Comgás, geralmente são utilizados modelos como 80 pcm a 8 bar.
Tão importante quanto a utilização desses equipamentos é o cuidado necessário com sua estrutura. Ao operar em locais de desnível e com excesso de poeira, o compressor funciona com lubrificação irregular e o pó sufoca os filtros, além de aquecer o radiador. Quando um compressor trabalha em pedreira, por exemplo, fica exposto à grande emissão de pó, sufoca o motor e sofre mais vibrações. Por isso é ideal usar mais lances de mangueira para mantê-lo instalado a uma grande distância da área perfurada, evitando maior exposição.

Drones fazem a topografia de obras em minutos, o que antes levava dias

Drones fazem a topografia de obras em minutos, o que antes levava dias

Também conhecidos como VANT (Veículo Aéreo não Tripulado), eles sobrevoam a área e registram volume de terra, erosão, taludes, vegetação

 
Redação PE
O provérbio “uma imagem fala mais que mil palavras” pode ser utilizado hoje, sem receios, na atividade da construção. Tudo isso graças à tecnologia dos drones, ou melhor, VANT (Veículo Aéreo não Tripulado), que tornou possível fazer aerofotometrias, mapeamentos e imagens aéreas para descrição topográfica do formato do terreno e de toda a área de uma obra onde pessoas não conseguem acessar. Eles fornecem informações detalhadas sobre construção, volume de terra a ser movimentada, erosão, taludes, vegetação, entre outras.
O equipamento faz em minutos o que antes só era possível ser feito em muitos dias por equipes de topógrafos no terreno. Ao ser lançado de um ponto fixo, registra informações e dependendo do modelo, pode enviar em tempo real ou mesmo armazenar para posterior utilização.
“Em muitas situações o contratante da obra quer fazer um acompanhamento visual e fotográfico para conferir avanços, distribuição dos equipamentos, cortes de escavação e outros detalhes”, informa o gerente de vendas para produtos de alta tecnologia e VANTs da Santiago & Cintra, Luiz Fernando Antonio Dalbelo, ressaltando que além das medições o equipamento é bem utilizado para esses registros fotográficos.
De acordo com ele, durante mapeamentos o VANT chega a capturar imagens a cada um ou dois segundos. Isso gera muita informação no registro. Por essa razão as imagens são armazenadas no dispositivo e baixadas no computador, pois são geradas informações para mapeamentos posteriores. “Mas quando são necessários vídeos em tempo real, o equipamento sobe e é monitorado para sobrevoar pontos específicos”, diz Dalbelo.

ALCANCE E CAPACIDADE DO VANT

Para Adam Souza, supervisor de topografia da Andrade Gutierrez, o VANT é um equipamento que qualquer pessoa pode ter acesso. A construtora utiliza para conferir avanços nos projetos. “Semanalmente fazemos um levantamento aéreo e na minha área de medição consigo evidenciar o serviço feito em campo. Elaboramos também um relatório para clientes, e para cada setor, como meio ambiente, qualidade, engenharia de produção utilizando a imagem para extrair as informações da melhor forma”, informa Adam por meio de um vídeo desenvolvido pela empresa sobre a utilização dos VANTs.
Dalbelo acrescenta que o equipamento cobre remotamente áreas relativamente grandes, em curto espaço de tempo. “Podem ser lançados de qualquer lugar e há modelos com alcance que varia de três a quatro quilômetros. Eles levantam informações de até 100 hectares em 30 ou 40 minutos”, informa.
Além de câmeras fotográficas e de vídeo em alta resolução, os VANTs utilizam outros sensores de captação de informação, como por exemplo, um sensor termal utilizado para inspeção de equipamentos e estruturas. Caso o operador detecte pontos com excesso de calor, ele toma uma ação corretiva para sanar algum possível defeito da estrutura ou do equipamento utilizado.

COBERTURA EM REGIÕES COM FLORESTAS

Em áreas com florestas, o VANT não consegue medir o terreno embaixo da mata. Ele registra apenas a superfície do topo das árvores e possibilita medir inicialmente a quantidade de vegetação a ser removida. Com base nisso, dependendo da quantidade de mata, obtém-se cerca de 80% do que é necessário ser feito. Dalbelo informa que em relação à topografia convencional, o VANT tem 80% de mais produtividade em campo, sendo que alguns clientes mensuram de 20% a 60%.
Adam Souza, da Andrade Gutierrez, diz que como alternativa a construtora poderia utilizar helicópteros ou então drones com hélice. “Mas a diferença é que com o VANT conseguimos fazer a compilação das imagens com qualidade superior, dependendo das necessidades de cada setor da obra”, informa.
Dalbelo, da Santiago & Cintra, explica que essa qualidade é possível porque, embora o levantado topográfico convencional tenha uma precisão milimétrica e o feito pelo VANT dê a resposta em centímetros, a riqueza de detalhes capturada por esse equipamento é maior. “O volume final medido com ele é mais preciso que com outros métodos”, assegura.

FEIRA DE VANTS ACONTECE EM SÃO PAULO

Os VANTs ainda são pouco utilizados no mercado civil, mas essa é uma área que está em crescimento e conquistando espaço. O tema será discutido no evento Drone Show Latin America, a ser realizado pela primeira vez nos dias 28 e 29 de outubro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
A feira reunirá fabricantes, fornecedores, importadores, prestadores de serviços e técnicos, e terá uma programação com palestras, cursos e seminários sobre o mercado de drones no país. FT Sistema Aeronoves, XMobots, Santiago & Cintra Geo-Tecnologias, Drone Store, Sensor Map Geotecnologia, Hexagon, Gyrofly, Skydrones e Flighttech são algumas das maiores empresas do setor presentes na feira.
Um dos assuntos debatidos será o uso de drones em projetos de Engenharia. Dentre as vantagens oferecidas estão o mapeamento da área onde o projeto será realizado, avaliação de viabilidade e geração de pré-projetos, acompanhamento da evolução da obra com documentação fotográfica, entre outras tarefas.
Ainda não existe um levantamento preciso de quantos drones operam dentro da construção civil no país mas Luiz Dalbelo acredita no potencial do negócio. “Não tenho dúvidas que nos próximos dez anos o VANT vai fazer muito mais que levantamento topográfico. Atualmente já faz papel de salva-vidas, e num futuro próximo poderá desempenhar até o papel de entregador de pizza, por exemplo”, finaliza Dalbelo.

COLABORARAM PARA ESTA MATÉRIA

Luiz Fernando Antonio Dalbelo – Gerente de vendas para produtos de alta tecnologia e VANTs da Santiago & Cintra

Adam Souza – Supervisor de topografia da Andrade Gutierrez

VALDILANDIO ARISTAQUE BARROS

                                        http://mestredeobraaristaquebarros.blogspot.com.br/
Foto de Valdilandio Aristaque Barros.
Foto de Valdilandio Aristaque Barros.
Foto de Valdilandio Aristaque Barros.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

CÁLCULO DA CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS PELO SPT

CÁLCULO DA CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS PELO SPT

EnC - Helice continua
Todo engenheiro civil tem uma boa noção dos princípios básicos da engenharia geotécnica, mas quando precisa de algum conceito mais elaborado… não adianta, precisaríamos consultar a literatura técnica, amigo especialista ou aquele caderno velho e incompleto das aulas de Fundações. Antes de você ligar para um colega de profissão especializado no assunto, vamos tentar te ajudar com uma revisão do assunto e com um rápido estudo de caso sem muita discussão teórica do assunto.
Pra quem é este artigo:
  • Engenheiro civil que precisa de uma revisão no assunto “Cálculo de Fundação em Estacas”;
  • Estudante de engenharia que precisa fazer um trabalho na faculdade sobre o tema;
  • Consultor geotécnico que quer comparar seus métodos de cálculo com outras fontes.
No que ele pode te ajudar:
  • Estimativa da capacidade de carga de estacas utilizando o SPT;
  • Comprimento das estacas para fins de orçamento dos custos de fundações profundas;
  • Quantidade preliminar de estacas por bloco de fundação.
Nota: este artigo e o material disponível para download auxilia no pré-dimensionamento. Para grandes obras e casos mais críticos (solos moles, barrancos, solos expansivos) não dispensa a experiência de um consultor geotécnico e os cálculos mais precisos de um engenheiro de fundações.
Neste artigo vai encontrar:
  1. Breve apresentação de dois dos métodos mais utilizados no dimensionamento de fundações com estacas: Aoki-Velloso e Décourt-Quaresma
  2. Cálculo de um exemplo (Estudo de Caso) através de uma planilha para download
Métodos de Cálculo: Teoria na Prática
Vantagens e desvantagens dos métodos ? Sugiro calcular os dois e escolher o menor resultado, por conservadorismo.
Método de Décourt-Quaresma
Rapidamente neste método a capacidade de carga de uma estaca (Carga de Ruptura – chamaremos de “Qu”) será obtida pela simples fórmula abaixo:
EnC - Decourt Quaresma - Carga de Ruptura2
  • qp é a tensão de ruptura de ponta;
  • Ap é a área da ponta da estaca;
  • qs é o valor do atrito lateral unitário;
  • As é a área lateral da estaca;
  • α é um parâmetro de ajuste para estacas não cravadas;
  • β é outro parâmetro de ajuste para estacas não cravadas.
O princípio é intuitivo, o solo irá atuar na lateral e na ponta da estaca para impedir que ela “afunde”. Esse limite entre a força máxima aplicada na estaca e o início do deslocamento do solo (ruptura) define a capacidade de carga da estaca.
A tensão de ruptura de ponta possui a seguinte equação:
EnC - Decourt Quaresma - Tensao de Ruptura de Ponta
Onde:
K é um coeficiente tabelado em função do tipo de solo;
Tipo de soloK (KN/m2)
Argila120
Silte argiloso200
Silte arenoso250
Areia400
  • N é o Nstp, número STP ou ainda, o número de golpes necessários para equipamento da sondagem penetrar 30 cm no solo. Esse número você obtém no resultado da sondagem à percussão executada no terreno;
O atrito lateral unitário é calculado, sem dificuldades, pela fórmula:
EnC - Decourt Quaresma - Atrito Lateral
  • Parâmetos α e β são sugeridos pelas tabelas a seguir:
Parâmetro “α
(Décourt, 1996)ArgilasSolos intermediáriosAreias
Cravada1,001,001,00
Escavada em geral0,850,600,50
Escavada com lama bentonítica0,850,600,50
Hélice contínua0,300,300,30
Raiz0,850,600,50
Injetadas (alta pressão)1,001,001,00

Parâmetro “β
 (Décourt, 1996)ArgilasSolos intermediáriosAreias
Cravada1,001,001,00
Escavada em geral0,800,650,50
Escavada com lama bentonítica0,900,750,60
Hélice contínua1,001,001,00
Raiz1,501,501,50
Injetadas (alta pressão)3,003,003,00
Método de Aoki-Velloso         
Utilizando também o proposto por Aoki-Velloso, a capacidade de carga de uma estaca (Carga de Ruptura – “Qu”) será obtida pela soma da Carga de Ponta (“Qp”) com a Carga do Atrito Lateral (“Qa”), assim como na equação abaixo:
EnC - Aoki Velloso - Carga de Ruptura
A carga resistida pela ponta (Qp) segue a equação abaixo:
EnC - Aoki Velloso - Carga Resistida pela Ponta
Onde:
  • K é um coeficiente tabelado em função do tipo de solo, mas possui valores diferentes do Método de Décourt-Quaresma – cuidado;
  • N é o Nstp da sondagem;
  • F1 é um parâmetro tabelado em função do tipo de estaca. Foi calculado pelos engenheiros pesquisadores do método através de inúmeras correlações e testes de carga durante as pesquisas realizadas;
  • Ap é a área da ponta da estaca. Se for uma estaca cilíndrica maciça, por exemplo, é a velha fórmula “pi vezes o raio ao quadrado”.
A carga máxima suportada pelo atrito lateral é calculada pela fórmula a seguir:
EnC - Aoki Velloso - Atrito Lateral
Onde:
  • Qa é o valor da carga do atrito lateral;
  • ɑ também é um coeficiente que varia em função do tipo de solo;
  • K e N são os mesmos da fórmula do Qp;
  • F2 também é um parâmetro tabelado em função do tipo de estaca.

Tipo de soloK (KN/m2)α (%)
Areia1.0001,4%
Areia siltosa8002,0%
Areia silto-argilosa7002,4%
Areia argilosa6003,0%
Areia argilo-siltosa5002,8%
Silte4003,0%
Silte arenoso5502,2%
Silte areno-argiloso4502,8%
Silte argiloso2303,4%
Silte argilo-arenoso2503,0%
Argila2006,0%
Argila arenosa3502,4%
Argila areno-siltosa3002,8%
Argila siltosa2204,0%
Argila silto-arenosa3303,0%

Tipo de EstacaF1F2
Franki – fuste apiloado2,33,0
Franki – fuste vibrado2,33,2
Metálica1,83,5
Pré-moldada cravada2,53,5
Pré-moldada prensada1,22,3
Escavada pequeno diâmetro3,06,0
Escavada grande diâmetro3,57,0
Escavada com lama bentonítica3,54,5
Raiz2,22,4
Strauss4,23,9
Hélice contínua3,03,8
Exemplo Prático         
Neste rápido exercício, vamos avaliar qual seria a capacidade de carga e a quantidade de estacas escavadas de 25 cm de diâmetro necessárias para suportar um pilar com 900kN.
Vamos considerar o seguinte perfil do solo e resultado da sondagem à percussão:
EnC - Sondagem SPT exemplo
Faça o download da planilha no botão abaixo para acompanhar a solução deste exercício. Ela foi desenvolvida para MS Excel 2010, é totalmente aberta, editável, não possui senha nem macros.
Botao Download de Arquivo
Passo #1) Preencher a planilha com os dados iniciais:
  • Tipo de estaca: Escavada pequeno diâmetro
  • Diâmetro: 25 cm
  • Fck do concreto: adotarei 15 Mpa
  • Coeficiente de Segurança (CS): 2,0
Você irá perceber que a planilha já encontrou os fatores F1 e F2, além da resistência estrutural estimada da estaca (simplesmente a tensão de resistência do concreto informada no fck) para garantir que a estaca não romperá primeiro que o solo.
Dados iniciais da planilha 2
Dica: sempre preste atenção nas unidades que você está utilizando. Preencher o diâmetro como 0,25m, por exemplo, pode fornecer um resultado incorreto e atrapalhar suas estimativas.
Passo #2) Preenchendo o perfil do solo:
  • Coluna “Cota”: indicar a primeira cota considerada na sondagem, “559” no exemplo;
  • Coluna “SPT”: indicar os resultados do SPT de metro em metro
Repare que como no último resultado do SPT tivemos 32 golpes para 15cm, utilizei um SPT fictício de 64, como medida aproximada do resultado para 30cm.
Coluna “Solo”: indicar o tipo de solo mais próximo com a descrição da sondagem.
Preenchendo com dados do solo 2
Passo #3) Avaliar os resultados
A planilha calcula automaticamente a capacidade do solo para a estaca escolhida pelos dois métodos apresentados e escolhe o mais conservador (menor resistência) na última coluna.
Perceba que na profundidade de 8m a estaca teria 274 kN de capacidade, o que permitiria utilizar4 estacas para suportar o pilar com 900kN.
É possível fazer uma estaca mais profunda e atingir a carga do pilar? Dificilmente uma estaca escavada conseguirá ultrapassar SPTs altos (acima de 25), talvez até 7m esteja forçando a barra para o equipamento utilizado. É muito importante você conversar com o executor do serviço para encontrar a melhor solução.
Caso você não tenha feito o download, aqui vai novamente o botão com o link:
Botao Download de Arquivo
Esperamos que o artigo e a planilha ajude nos seus projetos.
Também preparamos uma breve apresentação com todo o conteúdo desse artigo, confira:
Até a próxima!

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Serviços Realizados, Por Valdilandio Aristaque Barros - Mestre de obra



Obras Realizadas

Obra Geovani Rinaldi, Parque vitoria- Franco da rocha - SP












































Obra atual em execução














tizilbarros aristaque











Obra realizada por Valdilandio Aristaque barros como mestre de obra, serviso de CARPINTARIA
Esta obra esta sendo realizada em franco da rocha.
Contem 4 pavimentos de 320,00² , veja abaixo algumas fotos abaixo






















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Obras realizadas por Valdilandio como mestre de obra, EXECUTANDO SERVIÇOS DE ADAPTAÇÃO DE LOJA PARA SHOPIM , Dentro do Shopim Morumbi













_______________________________________________________________________________




HR CONSTRUTORA







Obra realizada em BARUERI, por Valdilandio mestre de obra,























________________________________________________________________________________




OBRA EM BARRUERI E PIRASSUNUNGA EXECUTADA POR VALDILANDIO A. BARROS COMO MESTRE DE OBRA PELA CONSTRUTORA

LOPES KALIL





















_________________________________________________________________________________




Obra Ferraz de Vasconselos


Ferraz Inicia As Obras Do SESI No Jardim Juliana




Inicio_Obras_do_SESI_-_Foto_Renan_Odorizi_(23)


O secretário de Serviços Urbanos de Ferraz de Vasconcelos, Josias Genoino, anunciou nesta quarta-feira, dia 25, que a conclusão da terraplanagem, onde será construído o SESI, serão concluídas dentro de 10 dias. Logo após, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) tocará as obras, dando inicio a implantação do prédio.





Ferraz inicia as obras do SESI no Jardim Juliana




Inicio_Obras_do_SESI_-_Foto_Renan_Odorizi_(23)A construção do SESI é uma das maiores conquista do governo Abissamra neste ano. O prédio será construído para abrigar ao menos 2 mil jovens no ensino fundamental e cursos profissionalizantes. “Uma obra de grande valor que proporcionará a mudança de vida de milhares de jovens’’, disse Jorge Abissamra, o prefeito da cidade.
Para a construção da obra a municipalidade entrou com a contrapartida de R$ 3 milhões. Já a FIESP irá abarcar em Ferraz um total de R$ 9 milhões. A parte de Ferraz já foi praticamente concretizada com a concessão do terreno, a construção do talude e a terraplanagem em todo o terreno.
O mestre de obra Valdilandio Barros da empreiteira ‘Scopus Construtora & Incorporadora’, licitada para o serviço, afirmou que haverá uma equipe formada por 70 pessoas, trabalhando para concluir a obra num curto prazo de 1 ano.
Esta obra pode ser considerada de grande monta para um município com pouca arrecadação como é Ferraz, porém de muita importância para o desenvolvimento educacional e profissional da cidade.
O novo SESI de Ferraz ficará situado no Jardim Juliana, numa área de aproximadamente 15 mil metros. O que irá beneficiar toda a cidade de Ferraz, logrando melhor qualidade de vida e infraestrutura aos jovens e crianças do município.